entrega-te aos sonhos...
aos delirios...
mergulha neles...
e segue tua existencia...
grita se preciso for...
mas anda
não cala ao silencio da morte do mundo...
não cala diante o ensurdecedor grito do mundo que geme em dor
adormecido mesmo assim...
grita e clama...
é hora de seguir, do jeito que for...
haja forças...
dai-me forças...
seguir a contemplar o que não posso evitar...
as flores, o sol, os animais...
este belo mundo que permitimos morrer...
grita na serenidade dos dias, das almas...
chama tua alma e fala a ela...
fala o que ela quer ouvir...
fala o que ela espera ouvir...
fala o que ela precisa ouvir...
fala...
não cala...
fala...
grita...
sussurra, quando não for possivel o grito que alardeia e afasta teus sonhos de ti...
não permitas fugir de ti tua alma...
não permitas fugir de ti teus sonhos...
não permitas viver sem vida...
não permitas viver sem alma...