sexta-feira, 21 de maio de 2010

Maissssssssssssssss... ...

Às vezes eu quero me sentir mais... ...mais do que o virtual me propõe... ...mais do que o mundo automatizado, imediatizado, mais do que esta instantaneidade e insensibilidade nos oferece... ...Sentir VIDA... ...VIVA... ...Me sentir... ...sentir... ...Apenas sentir... ...Canal SENSAÇÃO... ...
A maciez das flores... ...o toque quente dos raios do sol... ...
Sentir a energia da vida tocar em mim... ...
Hoje eu compreendi o frenético consumismo daqueles que
não tem por que viver... ...Carência do que tanto falta ao mundo... ...AMOR, presença, CARINHO, afeto, coisas enfim que o sentimento tem a dar e tem e muito, mas não estamos prontos sempre a dar, ou não sempre, pois tudo está diferente... ...
Uns se enlouquecem estudando outros trabalhando, outros comprando, outros... ...E assim preenchemos este vazio que não pode ser preenchido com matéria, mesmo transformada... ...Preenchemos... ...E como julgar quem com eles o preenche... ...
Mas... ...
E até onde é possível ir... ...E quem sou eu, a caixa, ou a matéria manifestada em carne e osso... ...Esta me parece tão... ...pesada... ...tão pesada... ...um bloco de mármore? Mas corre sangue por minhas veias... ...Mas onde está ele que não vejo, não gela, nem aquece às vezes... ...
Hoje me senti assim outra vez, mais uma vez... ...mais uma vez... ...
Mas creio que nos ensinaram a ser assim, e muitas vezes somos assim, blocos de gelo, blocos de mármore, frio... ...ativo e utilitário, mas frio... ...
Automatismos... ...hábitos matemáticos... ...

Fiapos... ...

Pois é... ..o virtual some... ...E eu acabei de sumir com o que acabei de pensar e postar aqui, está só na memória, pior que a memória não tá inteira, tem só a essência do pensamento... ...fiapos de um texto sem nenhuma coerência... ...Isso sim é lamentável... ...
Mas eu sei que falava destas nossas caixinhas, em que vivemos e nem sei bem se satisfeitos, mas aqui estamos... ...Umas nos fazem querer mais, sempre mais... ...Outras são possíveis, completamente possíveis de seguirem assim, se construíram assim, outras não... ...Umas vezes nos damos conta que são apenas possíveis assim e há de se inventar muuuuuito, muito mesmo no real aparente, quem sabe até de olhos vendados, para que se torne possível prosseguir... ...e voltar a sonhar nas caixas... ...Doces caixinhas... ...Muito isto me inspira... ...
Hummmmmmmmm isto está virando um nó... ...um vai e vem que não tem fim... ...um "sem sentido" para o que está fora da minha mente... ...

Diário... ...

Acho que agora tenho me habituado com meu blog, meu "quase" diário eletrônico... ...
Ele me ajuda a pensar na arte que tenho que seguir... ...Algo para me manter viva... ...Pra quê? Não sei, mas em blog's alheios me inspiro, aqui, descarrego minhas experiências mediadas... ...e outras, e outros... ...pensamentos... ...
Era pra falar outra coisa que vim aqui, mas... ...que seja... ...

Aindaaaaaa virtual... ...

Ten-se que inventar e reinventar o cotidiano todo dia como nas telas de tv... ...É por isso que andamos todos fora do real... ...É por isso que o virtual anda tão em moda... ...Ten-se que mascarar a vida real para que ela nos pareça agradável, sustentável... ...Só assim os mortais que se utilizam deste artifício, senão todos nós de alguma forma, conseguem viver, outros, sobrevivem... ...
Um emprego ideal... ...um amor ideal... ...um amigo... ...um irmão... .. um filho... ...Alguns são quase reais mesmo além da nossa imaginação, pois não vivem apenas de aparências, mas de sentimentos e verdades inerentes à criação pelo amor, o único responsável pela vida. Poderia ter outra origem? JAMAIS, não em minha construção. Não na mihha verdade.
Nunca esteve tão na moda fazer arte... ...
A antiga frase aqui já postada " É... ...às vezes é preciso sair da realidade"... ...
E não foi dita por mim... ...
E assim a arte se revigora, renasce em mim... ...Meus projetos querem nascer, estão em gestação... ...
E sinto muita necessidade de tornar à escrita mais ativa, meus pensamentos poéticos, meus pensamentos críticos, opinativos, talvez, relacionados à vida, à arte... ...Há muito abandonei, e com o trauma do TCC recente (hoje até parece que nem existiu... ...Daria pra começar de novo aquela loucura... ...Só agora) eu abandonei tudo. Mas não é possível viver sem meus escritos... ...Não me sinto mais nada, deslocada, fora de rumo... ...Mesmo com minha amada xilogravura... ...Preciso do texto... ...PRECISO.