sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quando a luz do SOL não reflete sobre mim seus raios luminosos, quando não o vejo, quando o arco-íris não brilha... ...eu envelheço e morro... ...como agora... ...
Morro mesmo ainda com um corpo físico que pesa, que tem massa, que esconde órgãos vitais ... ...vital são as cores do arco-íris... ...o azul celeste do infinito... ...a cor do mel das abelhas... ...o cheiro de mato e de terra... ...
Porém... ...sigo... ...na esperança talvez de encontrar o infinito outra vez... ...as cores e o som melódico... ...o aroma... ...
Sigo... ...
... ...
Caminho pelas ruas perdida sem rumo e sem forças... ...mas caminho... ...Respiro... ...mesmo sem ar nos pulmões suficiente que percorra o meu corpo inerte, apodrecido e dilacerante... ...envelhecido... ...
... ...
Estranhamente ainda vivo... ...sobrevivo... ...estou... ...caminho... ...me convenço de que é possível inspirar outra vez o mesmo aroma perfumado e envolvente que não defino, apenas me embriago... ...me embriago e gosto do aroma e da lerdeza em minhas têmporas... ...
... ...
Brilha astro´rei... ...Brilha outra vez... ...
Eu preciso voar mais uma vez com os ventos que o trazem, vento leve e sereno que me acalma e perfuma... ...e floresce... ...

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