quarta-feira, 21 de julho de 2010

As novas imagens seguem a origem das antigas construções que são a fotografia que me inspira tanto quanto dá as marcas fundamentais para a nova imagem a ser apresentada. Ela tem a característica do moderno, que é a tecnologia(que também é fruto de inspiração e construção pessoal de mundo, de visualização mental deste), mas com a visão do olhar renascentista e sua forte ligação com a intenção prioritária da pintura que é o de representar o mundo que se vê. Tem um quê de contemporâneo quando alio a fotografia ao que já foi feito antes e quando isso significa o recorte, a permanência do "eu estive aqui", como ouvi ontem no filme, canal 58 da net, e das relações que se tem hoje em dia com a imagem, com esta busca frenética com a imagem e com sua reprodução em massa de sobreposição de personagens em vidas de pessoas comuns. Personagens que surgem da tela da tv, não só com suas roupas, mas seus comportamentos, mas que com suas roupas transmitem o significado do que se quer dizer, do comportamento que se quer ter, da situação em que se quer estar inserida. E quanto a isto temos sempre mesmo que ter muito cuidado para não reagir conforme nos é imposto.
É um assédio vigoroso e assombroso e se o ser humano não se impõe e não se vigia e encontra-se em estado de busca frenética por seu eu interior, como o mundo de individualidades e instantaneidade, pouco tempo pra tudo, assim como adolescentes vivem nesta fase de encontros e desencontros, num conflito pessoal e com o mundo, se tornam vítimas fáceis a eles.
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Um comentário:

Ainda em Tróia... disse...

Oi, minha linda! Obrigada! É mais um tempo que fica para trás, mas que enquanto passava teve um grande valor para minha vida. Me atrevo a dizer que sei que os primeiros tempos serão mais difíceis pela privação das obrigações inerentes ao estudo. Por outro lado recupero minha liberdade de criação que andou nestes 4 anos e meio muito restrita no quesito tempo livre. E tu, produzindo bastante? Bjs