domingo, 11 de julho de 2010

como posso me enxergar no horizonte e o horizonte ser eu mesma, pura e simples, autentico, em cores sóbrias e brandas... ...e doce e terno... ...
e melodias ressoam nestas madrugadas sem fim... ...
cânticos tão adocicados quanto os tons da minha alma... ...
e que sempre tocam minh'alma... ...
... ...
nele brilham estrelas neste infinito fantástico, infinito dos sonhos nossos... ...sonhos da humanidade que acalanta-se em seus versos em tons tão frescos, tão suaves... ...
como, como espelho que sou... ...não alcançá-lo?
como posso ser ele e ele não ser eu... ...
como posso me encontrar em tuas formas e não estar em mim... ...
como posso viver sem o horizonte, se sem ele sou nada... ...
como posso estar aqui sem que o céu se ilumine e fique escuro e sem as estrelas que brilham em minh'alma... ..
... ...
não me deixe na ausência de um SONHO pra sonhar... ...
de um infinito gela minh'alma quando a lua não aparece e mostra sua luz, quando estrelas somem-se na obscuridade da ausência... ...
mesmo que não possas, meu infinito céu estrelado, brilha só, sem o meu reflexo, mas brilha, pois sem ti sou ausência e dor... ...sou apenas uma caixa vazia e preenchida de nada... ...um baú velho e cansado... ...envelhecido, caindo os pedaços, preenchido de palha e teias de aranha... ...
ao menos sente meu anseio pela presença... ...
não me permita esta ausência... ...

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