terça-feira, 15 de março de 2011

E recomeçaram as aulas...agora no pós em artes...e o estresse parece continuar...
eu jurei a mim mesma que não faria isto de novo comigo...eu não tenho obrigação de ser certinha e de fazer tudo certo e de ser perfeita...a vida não é perfeita, não foi criada para ser perfeita, com inumeras regras... se fosse assim a gente seria o robozinho que alguns gostariam de recriar partindo de nós humanos...
a vida é para ser vivida...nãpo é mesmo?
apenas vivida tentando inumeras vezes o acerto e fundamentalmente felicidade, dentro dos acertos ou mesmo dos erros, e felicidade  mesmo dentro destes "erros"
eu não vou me obrigar a ser rigororamente fantástica, com tudo no lugar...
eu serei correta com meus sentimentos e desejos
buscarei a verdade em mim e nada mais...
sempre claro sematropelar ninguem
mas este projeto é para mim, para meu conhecimento 
e tudo o que se faz com amor, verdade, dedicação pode gerar frutos, alegrias e ecoar em nosso entorno...
se assim for e for bom para outros como é para mim
melhor ainda

eu tinha me jurado não pegar tantas disciplinas
eu quero fazer pra curtir meu pós
com animo
com vontade
com alegria
e mesmo sabendo que poderia pegar não todas, embora isto adiaria um pouco a minha formação...mas e daí...eu já to formada, graduada, agora eu quero aprender mais do meu processo, da minha escrita, da minha maneira de fazer pesquisa em arte...
e olha eu aqui: peguei todas e tenho um unico dia sem aula
tudo bem, todas vão para o mesmo destino
a condução do meu trabalho/monografia
então porque o estressse?

eu não tenho mais a idade de uma menina,
o meu tempo é outro
o tempo agora conta de outro ângulo
eu tenho aspirações...ainda
mas hoje elas se compõem de outra maneira...
conto dias de outra maneira
mas ainda tenho algumas aspirações
da menina que não se conheceu
da adolescente que pouco conheceu
da mulher que...
algumas aspirações...
algumas que não virão...
que tornaram-se impossibilitadas pela forma como deveriam ter sido vividas em seu tempo certo...
o tempo certo...
sei que dizem por ai que não há tempo certo para nada...
mas quando não se é mais uma menina
a gente sonha que assim tivesse sido...
tivesse sido...
mas não foi...
e veejo, por aí, pelas ruas, pelas janelas do mundo,
pelas janelas televisivas,
pelas janelas...eu vejo...
o tempo hoje é outro...

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